Um “Você Sabia” diferente, menos fatos e mais uma observação e uma experiência do Trica. Como disse na coluna da TZ anterior, estamos no 21º CB, portanto na 21ª temporada do MZ Brasil. O Trica considera-se na sua 3ª geração, o que poderia ser, talvez, uma análise de como é a evolução no jogo.

A 1ª geração, o início do MZ, por volta de 4-6 temporadas (de 1 a 1 ano e meio de jogo), é a fase de purificação do que recebeu. Vendem-se os jogadores que não tem qualquer nível para seu time; juvenis podem até ser titulares, jogadores baratos no mercado idem. É a fase CRIANÇA de seu time, em que as principais características são um elenco enxuto, lucro entre receitas e despesas.

Meta: Estar bem na Div.4.
Utopia: Ser Div.3.
Média de idade dos titulares: até 25 anos.
Valor dos titulares: R$ 15 milhões.
Elenco: 25-30 jogadores (16 juvenis na terceira temporada de MZ).
Estádio Básico: Assentos para o público máximo, Hot Dogs e Lojas para este público e um de cada das grandes construções (Fast Food, Bar, Restaurante e Hotel).

A 2ª geração, a ADOLESCÊNCIA, é quando seu time parte para ser “de ponta”. Esta fase dura até 10 temporadas (2,5 anos). Este é o ponto crucial de seu futuro no jogo. Envelhecer muito rápido o time pode ser o sacrifício de um futuro no jogo. É neste momento que você começa a ter ex-juvenis (bombados pelo CT) como titulares de seus time; qualquer contratação é cara (por isso é o momento de fazer as construções caras de um estádio). É a fase em que se determina o que vai ser no MZ (bombeiro, astronauta, super-homem...). Nesta fase, receitas e despesas se equivalem, é importante ter um elenco grande, porque quem não for titular, ou uma promessa, renderá dinheiro. Nesta fase, os jogadores comprados no mercado, quando vendidos, ainda rendem lucros, porque sua evolução foi dentro de seu time.

Meta: Estar bem na Div. 2.
Utopia: Div. 1.
Média de idade dos titulares: 27-28 anos.
Valor dos titulares: R$ 20-25 milhões.
Elenco: 47 jogadores* (31 adultos é o máximo que se pode treinar e 16 juvenis).

A 3ª geração talvez seja a definitiva, não porque ela será para sempre o que seu time pode ser, mas porque ela se repete. É a fase em que semanalmente você perde dinheiro e só o recupera com venda de jogadores. É a fase: “Ih! Cadê o dinheiro?” As compras no mercado são caríssimas e normalmente são jogadores de 28 anos para mais, ou seja: em 3 temporadas já podem pedir aposentadoria. Jogadores comprados não dão mais lucros, portanto defini como meta que um custo até R$ 2,5 milhões por temporada útil (titular) é um número razoável. Chegar ao topo é mais fácil do que se manter por lá.

Meta: Manter-se.
Utopia: Ir ainda mais longe.
Média de idade dos titulares: 30 anos.
Valor dos titulares: R$ 26-30 milhões.
Elenco: 47 jogadores* (31 adultos é o máximo que se pode treinar e 16 juvenis).

Como há 4 posições no CT, pode-se ter até 51 jogadores treinado, mas tem que administrar ainda mais (muitos juvenis no CT = adultos sobrando no treinamento normal).

Quem nunca reclamou do SIM ao menos uma vez? As reclamações quanto ao Simulador não são recentes, vamos exibir uma matéria que foi lançada em 16 de junho de 2004, na TZ 28. Lá foram abordados alguns “bugs” do Simulador; qualquer semelhança com o SIM de hoje é pura coincidência...

Contos Erróticos
Estamos aqui para falar do novo SIM. Não o 3D, mas o que foi (re)lançado no dia 2/6, no meio da temporada.

Nesse relançamento de correção sobre o SIM antigo, repleto de bugs, a barulheira no fórum não foi tão grande, até porque essa nova versão por incrível que pareça não veio com muitos erros.

Aquele campo implantado nos moldes de uma quadra de hóquei, os jogadores débi lóides (que não acertavam um passe e fugiam da bola) e a bola cheia d’água já fazem parte do passado, pra alegria da galera que paga o Live.

Mas, se agora não somos mais obrigados a aturar goleiros magnetos, campo de gelo, passes inalcançáveis etc., temos de conviver com os “tropeções” e os goleiros estáticos. Aliás, é impressionante como estes não se mexem pra nada. Até o Dida sai do gol melhor que eles.

Entretanto, o destaque das novas mudanças sem sombra de dúvidas vai para os tropeções. Segundo a Crew, eles ocorrem quando um jogador não consegue desarmar o outro, fazendo com que os mesmos percam o equilíbrio.

Difícil foi escolher a melhor definição pra esse “desequilíbrio” dos beques, no fórum MZ Talk. Drible de Garrincha? Escorregão do André Luiz contra o Corinthians? Gazelas assustadas envergonhadas pelo drible desconcertante? Baratas fugindo de uma chinelada? Não sei, mas já estou vendo a hora dos nossos jogadores se machucarem nos choques com as placas de publicidade.

Mas, tudo bem, parece que o novo SIM satisfez à Comunidade MZ. Com certeza tem mais qualidades do que defeitos. O que deixou todo mundo em alvoroço mesmo foi essa história aí dos trapaceiros argentinos. É um acontecimento realmente muito grave, mas como essa coluna é sobre bugs... até a próxima!

Por: ffonseca e loretti

P.S.: Os “tropeções” e os “goleiros estáticos” parecem que foram corrigidos nesse SIM atual, mas perduraram por muito tempo (mais de 4 anos). Porém as reclamações continuam; será que um dia teremos um SIM perfeito?