Coluna do Black




Wasting Love





Amamos muitas coisas na vida; mamãe, papai, às vezes os irmãos, cachorro, gato, passarinho, garotas, principalmente garotas, e às vezes garotos se você for ou quer ser mulher. Aparece do nada, muda toda sua vida, e quando é muito grande, o faz tomar atitudes inesperadas, drásticas. Você por acaso não estaria citando a crise financeira de 2008? Não, This is Love! (cupido te dando um chute no peito e você caindo num buraco pintado de rosa cheio de coraçãozinho e florzinha, enquanto toca borbulhas de amor ao fundo). Seus olhos brilham, seu coração pulsa, seu corpo deseja estar próximo daquele como se nada mais fosse importante naquele momento.

Parece ser tão bonito, tão poético, tão romântico, mas nem tudo são rosas, vinho e caixa de chocolate nessa história de amor. Já dizia meu velho pai (ele mais uma vez), tudo em excesso faz mal! E de fato, amar excessivamente algo fará mal a você em algum momento, seja te fazendo chorar que nem um emo fã de restart (puta falta de sacanagem), beber que nem opala 4.0 rodando na W3 Sul em horário de pico e até tentar se suicidar se jogando de cima do meio fio. Esse sentimento é meio cruel, muitas vezes não é correspondido, e aí meu caro, ficar na beira de um precipício parece algo muito convidativo.

Em dois parágrafos fui do céu ao inferno, do bolo de chocolate (pra quem gosta de chocolate) à salada de jiló( pra quem odeia jiló), do título de campeão ao rebaixamento à última divisão. L’amour é exatamente isso, a antítese de si mesmo, o auto-paradoxo. É algo excepcional, especial, que vale a pena ser experimentado, desde que na proporção correta, e com relação às coisas certas. Amar sua família, seu animal de estimação, uma garota ou garoto, isso é algo completamente normal. O problema é quando a coisa começa a sair desse eixo.

Tem quem possua uma paixão gigante por livros, que se pudesse moraria dentro de uma biblioteca, tem como maior sonho conhecer a biblioteca de Alexandria e consegue atingir facilmente um orgasmo lendo “Andrea” (quem não leu, aconselho). Há quem ame carros, colecionando vários automóveis de luxo: porsches, ferraris, mercedes, BMWs, Fuscas. Até aqui, não chega a ser algo tão anormal, mas quanto mais se desce, mais próximo do inferno se fica. Tem quem ame jogos online, passando horas e horas seguidas logado, dias seguidos sem ver a luz do sol, comendo mal, dormindo pouco, sem vida social, sem mulher (forever alone). Tem quem ame o MZ.

Aí galera, dada a proporção do grau de vício e da excessiva aplicação desse “amor”, é necessário ligar o sinal de alerta. E contrariando o Tiririca, já que pior do que está, fica, tem quem compare o MZ a uma Mulher (0.o). Tranque as portas, feche as janelas, coloque sua shotgun o mais próximo de si e fique em alerta: Tem um louco nas proximidades! Chamem os caras de jaleco branco que para esse dito-cujo ser considerado doido, não precisa nem tacar pedra na lua.

Com perdão a quem seja homossexual (nada contra nem a favor, muito pelo contrário), e peço licença às mulheres que estejam me lendo, mas vou fazer uma clara ode ao ser mais magnífico que já conheci: Mulher é incomparável! Como dizem os grandes sábios, se Deus fez algo melhor que essa criatura curvilínea detentora da porta do paraíso, ele guardou essa coisa só para si. Se alguém chega ao nível de comparar o Managerzone com a maior criação divina já conhecida, esse alguém merece ser posto numa camisa de força, ou no mínimo ficar preso num quarto por um mês com a Larissa Riquelme, com um estoque de viagra na gaveta.

Mas entremos nesse jogo, só para não deixar esses pobres (virgens) viciados sem graça. Vamos pensar, até que o MZ e as mulheres têm algumas coisas em comum; Poucas, mas têm. Tomam boa parte do nosso tempo, fazemos planos para o futuro com ambos, nos deixam com raiva quando fazem algo que não nos agrada, nos deixam felizes quando fazem algo que nos agrade (senhor óbvio).

Porém, há também as diferenças básicas, e já começo com uma crucial: o MZ não dorme de conchinha com você! Finish Him, Fatality, Perfect, Mulher Win. E ainda podemos acrescentar que elas se colocam ao nosso lado nos momentos de dificuldade, riem de nossas piadas sem graça, cuidam da gente quando estamos doentes. E ainda tem outras coisas ainda mais óbvias que eu não posso citar, pois a censura não permite.

But, do not hold! Ainda se arrependerão do dia que proferiram essas palavras hereges, e quando se deleitarem nos braços de uma verdadeira mulher (mitologia nórdica feelings), vão se esquecer por alguns segundos, digo, minutos que o MZ existe. E se mesmo assim o MZ se manter no top list das coisas que lhe fazem feliz, um psiquiatra deverá ser consultado.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13