Seleção Brasileira

Seleção Brasileira



Olá, amigos leitores dessa querida revista. Mais uma vez aqui estamos para comentar os jogos da seleção brasileira. Porém desta vez iremos além disso. O objetivo é não somente comentar os jogos da seleção, mas aproveitá-los para trazer algo de útil para a maioria dos usuários.

Explico: alguns dirigentes tem vindo no meu lv para pedir dicas de como organizar seu próprio elenco em campo. Muitos dirigentes do Brasil preferem manter no time um elenco jovem, com jogadores evoluindo e que contribuirão para temporadas futuras melhores no time. Até aí tudo bem, o problema passa a ser então colocar qualquer time jovem em campo, aproveitando ao máximo a capacidade dos seus jogadores.

Com o problema em mãos, vamos agora procurar e encontrar a solução.

Para começar, pedi ajuda ao meu amigo Fernando, dirigente do choveunahorta. Este então desfez o novelo tático que sempre usou como base para preparar qualquer tática em seu próprio time desde que iniciou a carreira com o choveunahorta. Vamos então ao conselho do mestre choveu:

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Linha de Passe, por Fernando, do Choveu na Horta:

Vencer um jogo no MZ depende de uma série de observações e de várias decisões sobre a melhor estratégia a ser adotada. Normalmente se vence um jogo importante muito tempo antes de que ele aconteça. Você dedica dias jogando em boas formações que induzam seu adversário a jogar da maneira que te convém. A melhor política nessa situação é identificar qual é a formação em que seu adversário mais gosta de jogar, de maneira que nosso time passe dias jogando e vencendo em formações favoráveis à tática de conforto do adversário.

Afinal, o que estamos fazendo e dar-lhe o que mais deseja, a convicção de que a sua melhor tática é também a melhor para nos enfrentar.Melhor impossível. Tudo que precisamos para vencê-lo é ter certeza de qual tática utilizará, seja ela qual for. Um dirigente experiente tem a obrigação de vencer mais de 90% dos jogos em que esse trabalho de estelionato tático é bem sucedido.

Para isso é necessário que tenhamos confiança na contra tática que vamos utilizar e, para que isso aconteça há alguns segredos, que nem todos conhecem.Vamos falar um pouco sobre eles.

O primeiro ponto é que nosso time tenha uma linha de passes da defesa até o nosso melhor jogador de meio campo eficiente, pois quanto melhor ela for, melhores serão as estatísticas e, obviamente, melhores nossas chances de vencer o jogo.Afinal, ajudando as estatísticas, ajudamos o simulador a nos favorecer.Deveria ser obrigação primeira de qualquer dirigente, tipo lição de casa, descobrir em seu próprio time, como fazer isso, assistindo seus jogos e observando qual é o caminho que a bola segue nas suas táticas, estabelecendo o que pode ser chamado de dinâmica de jogo.

Muitos contam como anedota que na final da copa do mundo de 2010 entre Brasil e Romenia fiquei cantando as jogadas antes delas acontecerem. Era minha obrigação, foi natural, pois conhecia todo o caminho que a bola traçaria a partir do início da jogada.Todos os jogadores estavam no seu posicionamento correto para obter o máximo rendimento estatístico de acerto de passes.Como fazer isso?

Vamos a alguns “truques”.

Começamos identificando quem é o zagueiro que mais vai trabalhar, conforme as características da tática do adversário. Colocaremos nessa função aquele que tenha a melhor combinação inteligência, experiência e passe curto. Além das funções naturais do zagueiro.Estamos nos garantindo que todas as bolas que ele recuperar, seja desarmando ou roubando, terão o melhor destino.

Para ajudá-lo temos que pensar onde posicionar o volante, ou meia ou meia atacante, para que ele sempre possa ver um deles para efetuar o passe, qdo estiver de posse da bola, evitando que tenha que carregá-la.

Para isso temos que identificar os pontos vazios na formação do adversário que é o local preferente para colocarmos pelo menos um desses jogadores, que possa servir de escape para esse nosso zagueiro que vai ser exigido, vai roubar e desarmar muitas vezes e necessita “enxergar” alguém para ser eficiente nos contra ataques.

Vimos que as opções do nosso zago passador serão volante, meia ou meia atacante.

Comecemos pelo volante. Precisamos colocar o nosso volante mais hábil próximo deste zagueiro, pois será a opção natural. Esse volante passa a ter o mesmo tratamento.Ele precisa enxergar o meia ou o meia atacante para dar sequência à jogada.

A segunda opção é o meia craque do time, que geralmente está bem no centro do campo.É a posição de maior disputa durante o jogo e ali tem que estar nosso jogador mais completo, pois deve ganhar a maioria das jogadas. E qdo ganhar as jogadas, é fundamental que consiga enxergar alguém desmarcado à frente dele para que tenhamos êxito.Isso vai definir nossa estratégia de ataque.Nosso meia precisa ter com quem jogar à frente, para que não tenhamos recuos de bola, que costumam ter conseqüências desastrosas.

A terceira opção é a bola despachada na direção dos meias atacantes ou atacantes.Dessas ganharemos poucas, mas as bolas perdidas nessa situação não significam risco imediato, pois todo o time está posicionado e as poucas que ganharmos serão muito perigosas.

Com o tempo aprenderemos com nosso time como posicionar a melhor formação zagueiro, volante, meia, meia atacante, com pequenas variações de posicionamento entre eles, em qualquer tática.Quando alcançamos este entendimento do nosso time e dos nossos jogadores, estamos prontos para ganhar os grandes jogos, pois temos uma estabilidade de passe, em qualquer tipo de dinâmica de jogo ou variação tática.Vamos deslocando esse esqueleto que dá estabilidade ao time para onde a tática do adversário exigir.

Esse conceito tem que estar presente em qualquer formação que fizermos.Seja 55,433,343,352, não importa. Se sabemos por onde e de que maneira o adversário ataca, temos a obrigação de posicionar nosso time e nossos jogadores observando esse conceito, para termos o maior aproveitamento estatístico de passes e sermos merecedores de vencer.

Se além de posicionarmos corretamente os jogadores adequados nos lugares certos, fizermos uma tática coerente, aproximando os jogadores da melhor linha de passe, para que possam se enxergar e ajudar uns aos outros, ocupando os espaços vazios que o adversário possa fornecer, podemos vencer com maior facilidade, pois, aí sim, teremos feito por merecer amplamente.

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Temos agora um caminho para começar a preparar a tática do nosso time. Começaremos da uma maneira prática, do jeito que todos gostam. Vejamos o elenco do Revoltada e Poderosa MZB, time dirigido pela danihha:

Elenco da danihha:





Analisando o elenco da danihha e a contribuição do choveu, é possível imaginar uma tática e unir então a idéia a partida da Liga Oficial. Vamos lá.

Para começar, uma tática genérica muito fácil de se criar pode ser uma 343, porém com uma melhor armação através dos meias avançados.

Cada um coloca seu próprio estilo em sua tática e o meu estilo é criar táticas priorizando a armação e o toque de bola na frente. Isso tem basicamente dois objetivos: a enfiada de bola para o atacante/matador ou então uma dominada até que a defesa seja deslocada, para então ocorrer uma inversão curta e pegar a defesa do adversário desarrumada.

Para o texto não ficar enfadonho, vamos logo a primeira aplicação. A tática sugerida é baseada na seleção sub21 de algumas temporadas atrás:




Zagueiros: A defesa foi montada com os jogadores mais parrudos disponíveis. O ideal seria que eles tivessem mais inteligência e em seguida um pouco mais de passes.

Volantes: Para os volantes, foi dado um pouco de preferência aos passes. Aqui o time Revoltadas peca, pois o único jogador com passe curto 4, ideal para começar a linha de passes ensinada pelo choveu, é um tanto fraco em velocidade e resistência. E o camisa 5 já é um volantão mais parrudo, não recomendado para a posição, pois ele dá muita chance de erro ao início da linha de passes.

Meio de campo: O camisa 24 como meia é sem dúvida a melhor opção, visto que é o melhor jogador do elenco e está na função na qual ele será mais usado, tanto em dribles, desarmes e principalmente passes.

Armadores: daqui pra frente é crucial que os jogadores tenham passe curto. A linha de passes a partir da intermediária passa com muita importância pelos armadores.

Análise da posição do camisa 10: Na tática do desenho, entre os 4 jogadores da frente (7, 97, 10 e 11), o camisa 10 é o armador deslocado, o homem que está quase sempre livre, portanto, a maior parte das jogadas passa pelos pés deste jogador. Sendo assim, ele deve ter mais passes e pode ter menos chute.

Análise da posição do camisa 11: O armador centralizado possui função semelhante ao camisa 10, porém, ele vai passar a bola um pouco menos e por razão disso, ele deve ter mais chute e velocidade se comparado com o armador deslocado (camisa 10).

Análise da posição do camisa 97: Este jogador é o atacante deslocado. Ele é quase um atacante matador, mas está um pouco deslocado e recuado, de maneira que tenderá a receber a bola com menor chance de interceptação do adversário, em compensação terá com ele quase sempre um zagueiro, sendo que haverá a opção de passe ou chute alternados.

Análise da posição do camisa 7: Este é o matador. Este joga dor tenderá a passar menos a bola e a chutar mais, então, deve ter bastante velocidade, resistência e controle de bola, além de chute. Pode ter menos passes e desarme.

Em resumo, tentando comparar o ideal para o nível do time da danihha, eu diria que a prioridade é contratar dois volantes com mais inteligência e passes. Feito isso, o time dela já subirá uma divisão com certeza, seguindo para a 3ª div.
Feito isso, o segundo passo é contratar um jogador que melhor distribua as jogadas para substituir o camisa 10, que deveria ter mais passe curto e inclusive passe longo nas inversões para o camisa 7. O ideal para o time dela, seria que o camisa 10 fosse:

Velocidade 6
Resistência 6
Inteligência 6
Passe curto 6
Controle de bola 6
Passe longo 4

Feito isso, o time está quase pronto para a segunda divisão, mas ainda não é o suficiente, pois no geral ainda está faltando inteligência, tanto nos zagueiros como no ataque. Com um pouco mais de inteligência nestes dois setores, o Revoltadas e Poderosas estará, com certeza, pronto para disputar a 2ª divisão do MZ.

A seleção sub20 do futebol real acaba de ser campeã mundial!!! Um grande feito e já fica aqui os nossos parabéns. Já a seleção sub21 está ainda no caminho das pedras, lutando para tentar uma vaguinha no mundial.

Após a primeira derrota para a Holanda por 5x1 em um jogo no qual a bola não chegava no ataque, a seleção bateu a Suíça por 2x1 em um jogo no qual o ataque dessa vez conseguiu receber as bolas e inclusive foi eficiente nas conversões. O problema da seleção desta vez parecia estar na defesa, sendo que a Suíça deitou e rolou nos chutes de longe. Para a sorte dos brasileiros, o dia era nosso e a vitória nos garantiu importantíssimos 3 pontos, o suficiente para seguirmos vivos no grupo de classificação.

Veja as táticas do confronto, com Brasil em amarelo e Suíça em preto:



Nesta tática, os 2 armadores do Brasil foram: Luís Paulo Breckenfeld na esquerda e Danilo Correia na direita.

A The Zone foi atrás de seus respectivos donos e pedimos as habilidades dos jogadores para serem mostradas a você, leitor, aqui mesmo.

Vejamos os armadores da seleção:



Imperium MZC, o dono do Luís Paulo Breckenfeld
Treinado desde os 15 anos como juvenil nas categorias de base



E. C. Irmãos Nedel, dono do passe do Danilo Correa
Treinado desde os 15 anos como juvenil
Lembrando que o Danilo fez um gol logo no primeiro minuto de jogo.

De lambuja a The Zone traz para você, diretamente do Taipei City e do RiverFolia, mais dois atacantes utilizados pela seleção sub21 no jogo contra a Suíça:



Taipei City, da Suécia, dono do passe do Samuca Tande
Comprado em 8/7/11 por 7 milhões de reais



RiverFolia, dono do passe do Kiko Azevedo
Treinado desde juvenil nas categorias de base

É isso aí, meus amigos leitores.

Semana que vem traremos mais cobertura da Seleção Nacional e mais variações táticas, sempre respeitando a linha de passes materializada pelo Fernando.

Um abraço e boa semana ao leitor.


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