Sejam bem-vindos a mais uma matéria sobre o
MERCADO! Como todos nós sabemos, uma das chaves para o sucesso de uma equipe é ter uma sólida defesa, que toma poucos gols e que não cede espaços para o adversário. E é por isso que hoje teremos em destaque 5 zagueiros brasileiros na nossa análise. Sem mais delongas, vamos às estrelas:
Nosso primeiro zagueiro é Cristian Pena, de apenas 23 anos e habilidades que impressionam a qualquer dirigente. Um defensor nato, com atributos principais muito bem desenvolvidos, mas que ainda peca pela falta de inteligência (também, não dá pra treinar tudo de uma vez só). Esse é o risco que o comprador tem, a já manjada trava precoce em inteligência. Bom para o vendedor Imperium, que reforça seu caixa a fim de buscar mais reforços para seu elenco de CB.
Seguindo, temos outro zagueiro com principais bem desenvolvidos, mas que é um jogador que já deveria ter mais bolas para estar em um nível aceitável para se pagar por volta de 7 milhões. Com 25 anos, e muitas bolas de Inteligência pra treinar, quando chegar por volta dos 30, já em um ritmo devagar de treino, ainda terá muito a treinar. Mal negócio, se pensarmos que com 7 milhões e um pouco de paciência dá pra comprar um zagueiro mais evoluído.
Os zagueiros de meia-idade estão em alta! Mais um deles, Luís Gustavo Breckenfeld, ainda tem muito a ser treinado, mas pode vir a se tornar um bom zagueiro com bastante treino em Inteligência e Controle de Bola. Vale frisar que ainda treina Resistência, atributo importante que pode determinar uma vitória ou uma custosa derrota no apagar das luzes.
Passando para o lado mais modesto do mercado, Cícero Fonseca é um zagueiro experiente, no alto de seus 32 anos, que é um bom reforço para equipes de 4ª Divisão ou acima, por suas baixas bolas em Velocidade/Resistência. Péssimo negócio, porque como em outro zagueiro já visto na matéria, com esse dinheiro dá pra comprar um zagueiro melhor e mais "encorpado".
Enfim, nosso último analisado. Américo Abraão é outro jogador de meia-idade, mas que está abaixo do nível de um jogador de sua faixa etária, um zagueiro "atrasado" em atributos. Mesmo assim, 2 milhões é um preço aceitável, se contarmos com o fato de que ele ainda tem muitas temporadas para treinar e se tornar um jogador mais completo.
Como dito nas edições anteriores, estamos explorando o mundo do Mercado e seus "mistérios", afinal, é uma ferramenta de extrema importância para a construção de uma equipe vencedora. Hoje falaremos de outro fator óbvio, mas importante para darmos uma "viajada" e discutir sobre.
É a relação "Atributos x Idade", ou seja, a quantidade de bolas que um jogador tem, e quanto ele precisaria para ser um jogador de nível aceitável para sua idade.
Esse fator é complexo, porque cada divisão da LO, ou de competições subs, exige diferentes tipos de jogador para considerarmos um nível aceitável.
Por exemplo, o jogador Américo Abraão, nosso último analisado. É um jogador que, para ser "top", precisaria de muito CT, o que não é possível por conta de sua idade. Apesar de não ser velho, é deixado de lado quando o assunto é CT porque em um elenco de alto nível, existem outros jogadores promissores, mais jovens, que precisam mais do CT do que ele.
Ou seja, é um jogador mediano que, no máximo, poderá jogar em um time de terceira divisão.
Apesar de ser um jogador mediano para alta competitividade, em divisões baixas é um zagueiro e tanto. Portanto, algo óbvio mas que pode sempre ser lembrado: quanto mais o jogador é desenvolvido em atributos, maior é seu "público alvo", ou seja, ele atinge o interesse de mais equipes. Um jogador "atrasado" tem esse leque de equipes restringido, mesmo que não esteja maximizado, não despertará o interesse de equipes de alto nível, porque seu potencial é menor e o dinheiro investido pode ser destinado a um jogador que valha mais a pena.
Portanto, um jogador "atrasado" no elenco é prejudicial ao planejamento, porque além de crescer menos em valor de mercado, está ocupando a vaga de algum jogador que poderia trazer maior retorno, dentro de campo ou financeiramente. Ou seja, prejuízo total, que não é bom pra ninguém.
Com as mudanças feitas nas últimas temporadas, como a troca de juvenis e a inflação do mercado, essa é uma regra que se acentua. Perebas, seus dias de MZ estão contados.
