Mercado de Transferências




Olá leitores, sejam bem vindos a mais uma matéria sobre o Mercado de Transferências! Nesta nova edição analisaremos 8 negociações flagradas nessa semana pelos olheiros da TZ, espalhados pelo mundo inteiro. Boa leitura e vamos começar!





A transação mais cara da semana ficou por conta do italiano Mattia Destro, um ex-juvenil recém-profissionalizado, que já alcança uma venda de 16 milhões. É, o mercado de jovens está realmente muito aquecido, como vamos observando ao longo das matérias referentes ao mercado de transferências. Apesar de jovem, já mostra atributos avançados para um atacante, tendo como ponto forte as 10 bolas de Velocidade, além de 9 de Chute e Controle, essenciais para um matador de ponta. O que pesa contra é o risco de maximização em inteligência e resistência, uma trava precoce pode jogar todo o dinheiro investido no ralo. Já na categoria das competições sub, com mais algumas bolas de Resistência, será o terror das defesas adversárias. O Camutanga terá que ter algum dinheiro sobrando pra pagar o alto salário que esse jovem promissor irá receber.






Nossa próxima negociação é novamente um italiano, mas essa negociação é muito menos arriscada do que a primeira; além do jogador já ser mais experiente e ter secundários mais bem desenvolvidos, está travado apenas em Resistência e Desarme, alcançando atributos primários quase ideais para zagueiros de alto nível, chegando no mínimo a 9 de Velocidade e 8 de Controle de Bola. O pequeno risco fica por conta da pouca Inteligência, e sempre há aquela velha história da max precoce. Mas, é um dinheiro gasto com um jogador que independente das travas, já será um zagueiro diferenciado, e que daqui a poucas temporadas poderá jogar no time titular em uma equipe que dispute competições que necessitem de jogadores mais "recheados".






Esta transferência, do hermano Tomás Jago, pode ser a exemplificação do prejuízo que se pode ter em investir nos jogadores tidos como "jogadores de meia-idade", que não são jovens a ponto de jogar sub, mas não são velhos a ponto de serem titulares. O dinheiro pago pelo comprador dificilmente será reposto, por conta da trava em 6 de Inteligência que este atacante tem, apesar de ter atributos primários muito bem desenvolvidos. É um jogador que será bom, e apenas isso. Se ganhar muitas bolas em ambos os passes e Desarme, pode vir a ser um jogador que compense sua falta de inteligência com outros atributos. Mas um investimento de quase 14 milhões não pode ser feito com base nesta suposição, com base no "e se".






Mais um jovem preenche o espaço de destaque no ramo das vendas altas, o suíço George Theissen sai do Red-Skorpion por um preço e tanto. Apesar da maximização em 7 de Resistência, que viria a comprometer a jogabilidade do atacante, o comprador pode usar do artifício das substituições pra obter o máximo rendimento deste jogador, substituindo-o ao fim do jogo, faltando de 15 a 20 minutos, ou o contrário, colocando um reserva na escalação inicial e trocando aos 20 ~ 30 minutos de jogo pelo tal Suíço. Mas, pagar 13 milhões para não usar o jogador durante o jogo inteiro, é loucura, além da baixa inteligência e o risco de maximização. Bom pro vendedor, que saiu feliz da vida e com as finanças bem mais reforçadas.






O turco "Se Acabei" Yskender é o exemplo de negociação que você não investe o dinheiro, mas sim gasta. Dificilmente o retorno financeiro será obtido, é uma compra específica para o uso dentro de campo, já contando com o prejuízo econômico no jogador. Não treina mais nenhum dos atributos com mais de 4, ou seja, é um jogador limitado, para os 12 milhões pagos. Treinará provavelmente Desarme e Passe Longo até sua aposentadoria, isso se não maximizar precocemente em algum dos atributos. Com 30 anos este jogador já não tem mais o que treinar. Mesmo assim, o comprador terá um atacante bom por muitas temporadas, jogando em alto nível a partir dos 27 anos, onde alcançará a 9ª bola de experiência. É o tipo de negociação que depende de como o comprador está financeiramente e estruturalmente para sabermos se foi uma boa compra ou não.






E a ala das negociações arriscadas está em alta esta semana! Mais um jovem vendido por preço astronômico, e a velha história da maximização precoce em inteligência se repete. É um jogador que participará de apenas mais uma temporada jogando em competições sub23, e depois disso, demorará de 3 a 4 temporadas pra poder jogar em condições de titularidade em uma equipe que dispute divisões mais competitivas. Ou seja, é um dinheiro que será gasto agora, pra dar retorno dentro de campo só daqui algumas temporadas, e que dificilmente será rentável, com a vinda da idade a tendência é o preço se estabilizar, até os 29 anos, onde começará a cair.
É um jogador que tem que ser comprado, jogar a temporada do sub23, e depois tem que ser revendido, pra não dar prejuízo.






O turco Alper Ustun já é uma negociação com menos prejuízo do que a mostrada acima, porque ainda joga 1 temporada no sub21, e duas temporadas no sub23, podendo ser revendido com 23 anos, não dando tanto prejuízo ao comprador, pelo contrário, até pode ser valorizado dependendo do ganho de bolas nos secundários. É um reforço de peso para as categorias sub.






E nossa última negociação é o único brasileiro mostrado nesta edição, uma venda com valor mais modesto, mas que não deixa de ser uma péssima compra, pelo fato do atacante ter apenas 7 de velocidade. Ok, um atacante com 7 de velocidade não é um jogador inútil, pelo contrário, pode ser útil em várias posições no campo ofensivo, mas um jogador com as tais 7 bolas de velocidade, mas que é comprado por 8,5 milhões, se torna uma negociação muito ruim para o comprador. É novo, por isso o prejuízo pode ainda ser remediado com uma venda nas próximas temporadas, mas não deixa de ser um mal negócio.



Nesta edição podemos perceber algo que já é nítido para muitos usuários da comunidade, a valorização enorme de jogadores jovens, principalmente os que jogam categorias sub21 e sub23. É uma tendência que tende a aumentar, pelas mudanças feitas pela CREW no treinamento de jogadores com 19 e 20 anos. Sendo assim, mais jogadores com bolas altas serão formados, com cada vez menos idade, e os holofotes tendem a se voltar para essa faixa de idade, aumentando os preços. Cabe ao dirigente bem informado, saber se adaptar às novas tendências do mercado e saber aproveitar cada oportunidade que aparece frente a sua equipe.
Com isso, fechamos mais uma edição do Mercado. Boa semana a todos e até a próxima!

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